sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eu apoio esta campanha e convido você a apoiá-la também

Atores como 
Thiago Lacerda e Tony Ramos,
cantores como Caetano Veloso,
grupos musicais como o Art Popular
e um número enorme e crescente
de famosos e anônimos
estão integrando e divulgando 
a campanha 
"Eu Apoio - O Brasil Precisa Conhecer o Autismo".
Paralelamente, 
também artistas e anônimos 
estão fazendo uma outra campanha
preenchendo blogues e redes sociais
para conscientizar os leitores. 
Eu também participo 
e convido vocês a participar.
Todos podem. Todos devem. 

Muitos blogues e perfis no Facebook e em outras redes sociais estão repletas de coisas inúteis. Por outro lado, felizmente tem muita gente tentando fazer coisas úteis. O Facebook, o Twitter e outros sites de relacionamento estão sendo preenchidos com mensagens de mostrando o apoio de artistas como Tony Ramos, Thiago Lacerda, Caetano Velozo e muitas outras pessoas famosas e não famosas, engajadas na campanha "Eu Apoio - O Brasil Precisa Conhecer o Autismo". 
Existem também textos em blogues que merecem ser lidos por todos. Um deles é da mãe de um autista: "Vinte Anos de Convivência com o Autismo", do "Recanto das Letras" (http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2056186 ). Outros podem ser encontrados no blogue de André Luís Rian, "Elos Autísticos" (http://elosautisticos.blogspot.com ) que é um dos que eu sigo.
Sem dúvida a maioria dos brasileiros sabe que o autismo é um problema, mas desconhece a profundidade de sua gravidade. A maioria das pessoas sabe apenas que se trata de um problema mental, mas nem todos se dão conta que é problema social de extrema gravidade para o qual todos nós temos a obrigação de estar atentos e ajudar da melhor forma que nos for possível. 
Eu passei a me interessar mais sobre o problema a partir de quando assisti ao filme "Rainman" ("O Homem da Chuva"), no qual Dustin Hoffman interpretou um autista. De pesquisa em pesquisa, aprendi muitas coisas que creio que todos precisam saber - mesmo as pessoas que felizmente não tem problemas assim em suas famílias. Afinal, todos temos que colaborar, e para isto precisamos saber por que estamos colaborando.
Tal como o filme mostrava, o autismo é uma disfunção global do desenvolvimento de uma pessoa. Porém, para entender melhor como essa disfunção ocorre, fiz pesquisas bibliográficas e jornalísticas sobre um problema chamado "desordem do espectro autista" (DEA) ou "condição do espectro autista" (CEA). Esse problema é caracterizado por muitas anormalidades que dificultam a comunicação do indivíduo com outras pessoas, mesmo que sejam da família. Isto obviamente traz consequências graves como a dificuldade de interagir na sociedade. Geralmente o problema só passa a ser percebido pelas outras pessoas quando o indivíduo demonstra interesse por assuntos muito restritos e revela comportamentos muito repetitivos. 
Em síntese, o autismo é um fenômeno patológico que faz com que o portador se desligue do mundo real e crie mentalmente um mundo que ele considera como ideal, e ele se comporta como se esse mundo imaginário fosse o real. 
Isto é apenas uma parte da síndrome do transtorno global do desenvolvimento (TGD) ou transtorno invasivo de desenvolvimento (TID). Em inglês, isto se chama "Pervasive Developmental Desorder" ("Desordem - ou 'Transtorno' - Pervasivo de Desenvovimento"). Porém, na língua portuguesa, "pervasivo" tem um significado de "invasivo". "Pervasivo" significa "abrangente", aquilo que atinge a totalidade; "invasivo" refere-se a algo que permita uma invasão. 
No início é muito difícil perceber se uma criança é autista. Isto porque geralmente sua inteligência e sua fala se desenvolvem normalmente. Porém há casos em que se verificam retardos significativos quanto ao desenvolvimento da fala. Em cada criança, os comportamentos costumam ser diferentes. Algumas se isolam das outras crianças nas escolas ou em qualquer outro local, isolam-se das demais pessoas da família em casa. Outras adotam comportamentos muito restritos, o que geralmente também acontece na vida adulta. Os autistas adultos costumam frequentemente estabelecer padrões rígidos de comportamento a si mesmos.
Quando é suficientemente conhecido por pessoas que tem problemas assim em família, o conhecimento de pelo menos alguns detalhes do espectro autista ajuda a identificar possibilidades de autismo numa pessoa. Por meio de estudos mais profundos desse espectro, já houve vários casos de confirmação de autismo até em crianças com menos de dois anos de idade. Na vida adulta, o autista pode ter sucesso profissional, mas para isto precisará do empenho de todos os membros da família e de amigos para apoiá-lo. Na verdade, precisa do emprenho de toda a sociedade. Por isto campanhas de conscientização como estas são altamente relevantes. 

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